Ok, ok sei que falo mais do que faço, mas tenho que comemorar quando faço algo....essa acaba de rolar.
Fui até o cartório da Faria Lima a pé ( tem coisa pior que ir no cartório? Só ir ao oncologista...).
Bem, na volta um cidadão joga um papel de chocolate na calçada na minha frente. Fiquei puto, queria falar algo. Enquanto eu pensava nisso andando atrás dele, ele pega um panfleto de restaurante e pensei: "Ele vai me dar a chance que preciso..." - dito e feito, o mané joga no chão também o papel ( pegou pra que????).
Peguei o papel do chão, e alcancei ele, segue o diálogo:
- Ei amigo, você jogou duas vezes papel no chão em 20 metros ....- eu disse enquanto jogava o papel numa lixeira na frente dele.
- E o que você tem a ver com isso?? - respondeu o "senhor" de uns 50 anos...
- Tenho a ver que a calçada é minha. Aliás é também desse rapaz aí ao seu lado, da senhora atravessando ali, e você não tem direito de sujar nossa calçada...
- Seu "F.D &%$%$@, vai se @#%$@#%$@#, laza *" - não vale a pena repetir textualmente...
- Você é um muleque, devia voltar pra escola e aprender a ter educação...
Atravessei a Faria Lima pra evitar maiores atritos, mesmo porque o recado estava dado, e o papel na lixeira...
Acho que vou começar a andar armado....kkkkkkkkkkkkkk.
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2 comentários:
putz, que legal!! fiquei bem orgulhoso de vc.
lembro um dia, situação parecida, mas estava no carro, parado no farol! o cara do carro da frente jogou um iogurte pela janela. Saí do carro e joguei o iogurte na lixeira. O cara berrou "falou aí hein cidadão". Mas tenho certeza que na próxima vez, ele vai pensar duas vezes..assim como o lord inglês que vc encontrou hoje...by the way, adorei a resposta que vc deu..mas da próxima vez vai com os dois pés no peito "é que eu odeio porcos filhos da puta que sujam a minha cidade, seu saco de porra ambulante"
A minha história vale só pela escrotice.
Um dia eu tava no semáforo tirando meleca do nariz.
Em um carro do lado, um golf vermelho, tinham três patricinhas.
Quando me viram fazendo isso, uma das patricinhas falou, meio zoando, mas para eu ouvir: "Vai ter festa?"
Esperei um segundo, matutando minha resposta. Como não encontrei nenhuma, estiquei o braço pra fora, colei a meleca no carro delas, e fui embora.
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