Estive recentemente em um evento em que o dono da joalheria ficava puxando o saco de seus clientes mais importantes. Assim eles continuam comprando e o cara continua ganhando.
Eu tenho que fazer isso às vezes. Ficar bajulando, conversando, finjindo que me importo. Tanto com meus clientes como com consumidores, faz parte do jogo. Mas na verdade acho um saco... e vejo claramente que tem pessoas que se adaptam mais fácil que eu, alguns até gostam eu acho...
Descobrir o que você não quer fazer pode ser mais fácil que definir do que se gosta. Em geral o foco do pensamento é : "O que devo fazer da minha vida? " - aliás, título de livro que está aqui na minha mesa, indicação do Oco.
O problema dessa abordagem é que em geral se gosta de muitas coisas. Seria como com comida. O que é mais fácil? Dizer que gosto de pizza, macarrão, sushi, churrasco, strogonoff, peixe, sopa de tomate, esfiha, coalhada, etc.... ou dizer que NÂO GOSTO DE JILÓ !
Pro trabalho também acho que é assim, tem muitas coisas que gosto de fazer, ou pelo menos não me importo. E poucas que realmente me enchem o saco. E em geral reclamo das que enchem o saco, não das que não fedem nem cheiram...
O título do post por exemplo. Quando você trabalha em distribuição ou consultoria, faz parte do seu trabalho lidar e se relacionar com clientes. Ser amigo deles, ou ao menos ter boa relação. Eu não gosto de fazer isso, acho em geral desperdício de tempo. Ontem por exemplo fui almoçar com um mala sem alça responsável pelo marketí de um cliente. Um porre, o cara só criticava o dono da empresa, etc, etc...
Acho que trabalhar com muitos clientes finais é mais a minha praia...
Nao saber
Há 8 anos
Um comentário:
é, talvez seja uma abordagem mais eficaz mesmo!
nossa, essa de ficar bajulando as pessoas, conversando sobre bagagem de avião e fingindo achar normal gastar 40 mango pra almoçar em uma quarta feira x é realmente um horror...
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