Quantas vezes por ano penso assim??? Mais do que gostaria, é claro...hoje em particular é porque tá difícil algo dar certo ultimamente...
Poderia dividir negócios comerciais em 2 tipos. Os que vendem para outras empresas e os que vendem para consumidor final.
Ter outra empresa como cliente é muito chato na maior parte do tempo. Você não escolhe o cliente, pois em geral o mercado já tem as principais empresas para quem você vai vender seu produto ou serviço. Se o dono for um mega-chato, azar o seu. Se o comprador for um mala, azar o seu. Se o financeiro não pagar o boleto, você não pode brigar, afinal é seu "cliente". Ou seja, chato pra cacete...
Ter consumidor final como cliente é chato porque as pessoas tem exigências. Parece estranho mas é verdade, pois no passado, quem mandava era quem vendia, não quem comprava. Basta ver as porcarias de carros que eram vendidas por exemplo. Vale dizer também que ao trabalhar com o cliente final sua base de clientes aumenta muito.
E quando o consumidor volta pra trocar a mercadoria, briga, diz que vai no Procon... Aliás, esse código do consumidor às vezes pode ser bem absurdo. Concordo que tem empresas que abusam, mas em geral a pessoa pode optar por não comprar mais lá, isso não seria o suficiente na maior parte dos casos? Espere até ter um consumidor que é advogado reclamando, aí você vai ver o que enfrentar uma situação difícil.
Além disso, quando um consumidor vai até a loja reclamar de um produto que a indústria fabricou, adivinha onde vai parar a bucha? Volta pro fabricante. Ou seja, o fabricante tem o ônus duplo de lidar com o lojista e o consumidor.
O comprador empresarial tem um problema a mais. Ele faz dinheiro tirando dinheiro de você, reduzindo seu preço e margem. Ou seja, o objetivo dele é conflitante com o seu. O consumidor final quer pagar menos, mas é diferente o enfoque.
Quase toda minha carreira trabalhei vendendo para empresas. É difícil pra mim comparar portanto, mas acho que vender para o consumidor final faz mais meu estilo. E até desconfio que os motivos estão na minha personalidade, mas isso é papo pra outro post.
Ter outra empresa como cliente é muito chato na maior parte do tempo. Você não escolhe o cliente, pois em geral o mercado já tem as principais empresas para quem você vai vender seu produto ou serviço. Se o dono for um mega-chato, azar o seu. Se o comprador for um mala, azar o seu. Se o financeiro não pagar o boleto, você não pode brigar, afinal é seu "cliente". Ou seja, chato pra cacete...
Ter consumidor final como cliente é chato porque as pessoas tem exigências. Parece estranho mas é verdade, pois no passado, quem mandava era quem vendia, não quem comprava. Basta ver as porcarias de carros que eram vendidas por exemplo. Vale dizer também que ao trabalhar com o cliente final sua base de clientes aumenta muito.
E quando o consumidor volta pra trocar a mercadoria, briga, diz que vai no Procon... Aliás, esse código do consumidor às vezes pode ser bem absurdo. Concordo que tem empresas que abusam, mas em geral a pessoa pode optar por não comprar mais lá, isso não seria o suficiente na maior parte dos casos? Espere até ter um consumidor que é advogado reclamando, aí você vai ver o que enfrentar uma situação difícil.
Além disso, quando um consumidor vai até a loja reclamar de um produto que a indústria fabricou, adivinha onde vai parar a bucha? Volta pro fabricante. Ou seja, o fabricante tem o ônus duplo de lidar com o lojista e o consumidor.
O comprador empresarial tem um problema a mais. Ele faz dinheiro tirando dinheiro de você, reduzindo seu preço e margem. Ou seja, o objetivo dele é conflitante com o seu. O consumidor final quer pagar menos, mas é diferente o enfoque.
Quase toda minha carreira trabalhei vendendo para empresas. É difícil pra mim comparar portanto, mas acho que vender para o consumidor final faz mais meu estilo. E até desconfio que os motivos estão na minha personalidade, mas isso é papo pra outro post.
4 comentários:
hehe...acho que vender pra empresa é mais chato...as relações que envolvem o negócio são quase sempre baseadas no preço e prazo..e sempre vai ter um fdp sonegador te f... a vida...
pro consumidor o espectro é mais amplo..envolve comportamento, aspirações etc...mas tb pode ser bem pentelho ficar fazendo um monte de pesquisas...
eu sei lá...ultimamente tenho seguido uma filosofia de um diretor que tive na Telefonica "Se fosse bom, não me pagavam para estar aqui"...
força na peruca aí!
Gostei do enfoque do Homem Oco.
É chato vender pra empresas porque quem compra não é quem vai usar o serviço / produto, não tem tesão pelo resultado, é mais uma atividade boring que o comprador tem que fazer para ticar seu checklist.
Já para o consumidor final, existe uma coisa do cara sair satisfeito com o que comprou, de ter prazer em comprar, valorizar experiência de compra, enfim - de ter um desejo ou necessidade atendidos.
Fora que o ambiente de venda empresarial está altamente chato - carregado de jargões, de problemas que não te interessam, de situações pouco interessantes, de bullshit.
Sei lá, estou um pouco saturado desse mundinho.
nunca me vi vendendo para empresas, principalmente pela pequena rede de contatos do dia a dia, vc vai falar com poucos compradores, etc, é chato pra cacete.
Agora para consumidores o lado mais legal é vender algo que vc gosta e que vc compraria, dá tesão.
E o Oco tem razão, a frase é sensacional.
Essa não entendi...Rivotril, vc sempre vendeu pra empresas. Suas negociações são sempre com distribuidores, supermercados, lojas, homecenters...
O fato de você ficar fazendo um monte de coisa pensando no consumidor não muda o fato de que você negocia no dia a dia com um cliente que não tá nem aí pra posicionamento, e vai brigar por preço...
E a frase do oco é engraçada mesmo...
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