Meu objetivo é manter o mesmo número do cel que usava da firma, para isso a pessoa responsável pelos celulares da firma onde trabalhava ligou na Claro PJ e transferiu a linha para meu nome, aí era só ir na Claro e passar a linha para o plano que eu bem entendesse, aí começa o problema.
A moça da firma onde trabalhava (vamos chamá-la de Monica para facilitar) me garantiu que a transferencia havia sido feita na sexta-feira (quem garantiu para ela foi o próprio pessoal da Claro) mas na segunda ainda não aparecia no sistema da Claro e hoje também não.
Aí vem a parte engraçada ou trágica, estava falando com a Monica dentro da loja da Claro e pedi que o pessoal da Claro PJ ligassem para a loja, quando pedio o telefone da loja veio a resposta da vendedora:
Vendedora: "Não sei"
Eu: "Você não sabe o telefone de onde você trabalha?"
Vendedora: "Não, nós só recebemos ligações"
Ou seja, dentro de uma loja de celulares a vendedora não sabe o número do telefone porque o mesmo é pai-de-santo, só recebe.
Nesse momento a assistente da aspirante a sub-gerente jr veio até a minha direção e explicou:
Assistente da aspirante a sub-gerente jr: "Sabe o que é, nós não temos contato com a Claro pessoa jurídica e só eles podem te ajudar"
Eu pensando: "Porra, a merda se chama Claro, é uma parada só e eles não podem se falar?"
Aí eu falei: "Então me passa o endereço da Claro, vou até lá"
Assistente da aspirante a sub-gerente jr: "Não é uma boa idéia, não vai adiantar".
Resumo da ópera, a tal Claro PJ também não podia mais me atender porque de acordo com o sistema dele a linha já não era mais PJ e estava no meu nome, o que não batia com a informação da loja.
Durante esse tempo (mais de 1h dentro da loja) me lembrei daquela cena do filme O Gangster (com Denzel Washington), logo no começo ele e o chefe dele estão numa loja de departamento e o chefe reclama da impessoalidade do atendimento, que antes você ia na loja conhecia o dono, ele sabia seu nome e tudo mais.
Claro que é um absurdo hoje em dia pensar que você vai falar com o dono, mas o sentimento de impotência estampado na cara do próprio pessoal da Claro é uma mostra de como estamos extrapolando o lado da impessoalidade e como as empresas muitas vezes se tornam uma entidade inacessível, até para os próprios funcionários.
Aposto que a maioria dos funcionários das lojas nunca foram na Claro.
Bom, saindo de lá encontrei com um vendedor de frutas de rua que estava dando pedaços de melancia para 2 senhoras experimentarem e dizendo que a alcachofra que acabara de chegar estava bonita, taí um exemplo que ainda é possível falar com o dono.
3 comentários:
Eu passei por uma bizarrice parecida. Quando fui trocar de aparelho, queria ligar antes na loja pra saber se tinha o modelo que escolhi em estoque. Nào pude, pois a loja da Claro NÃO TEM um telefone que você possa ligar...
Mas cabe uma pergunta. Você estaria disposto a pagar mais caro pra poder falar com o dono?
Pois muitas vezes o tamanho proporciona escala e redução de custos. Um único dono/presidente atende milhões de clientes. E por aí vai descendo na pirâmide.
Eu acho que alguns serviços são assim mesmo, como banco por exemplo. Tem que evitar ao máximo ir até lá, e se for, ir munido de paciência infinita.
Acho impossível falar com o dono, na verdade não queria, coloquei isso só para radicalizar mesmo, a grande questão é a distância da própria empresa com seus funcionários, a falta de unidade entre eles.
Cara,
vou fazer só um pequeno paralelo aqui. Você lembra qdo a gente trabalhava junto o tipo de atendimento que tinha da agência de propaganda?
E a agência de material PDV, aquela que te falei essa semana? Você lembra do tipo de atendimento que tinha com eles?
I rest my case.
Sobre seu problema, liga pra VIVO.
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