quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Estou de luto

Começo dizendo que não acho baixar músicas, filmes, séries ou trocar arquivos entre amigos pirataria. Não existe objetivo de lucro nessa atividade.

Hoje estou de luto pois o Mininova parou de funcionar. Fazia tempo que não entrava no site, quando acessei hoje tive a ingrata surpresa de vê-lo com conteúdo limitado.. Enquanto isso os camelôs continuam vendendo filmes, músicas e programas piratas na rua aqui embaixo. O Pirate Bay também está enfrentando problemas com a lei.

Piratas sempre foram e serão figuras controversas. Ao trabalharem à margem do sistema, muitas vezes forçam a evolução desse sistema. Alguns usam de violência para conseguir seus objetivos, o que claramente não é o caso de quem paga banda larga pra baixar arquivos.

O caso da música me parece particularmente curioso. Para os novos artistas a gravadora paga jabá para a rádio, eles martelam a música de trabalho na programação e quando o artista fica famoso todos se beneficiam. Nesse momento eles querem que o máximo de pessoas escute, pois seu ganho vai vir da fama.

No entanto, quando são famosos, esses artistas lutam para bloquear suas músicas ao público, vendendo CDs a preços absurdos e movendo processos contra sites que espalham a música. Antigamente, no tempo da fita cassete, fazíamos uma compilação em uma fita para um amigo, namorada, etc. Agora isso virou pirataria.

Quando a Microsoft lança um programa como Windows Vista, que é uma droga, causa prejuízos a muita gente que perde tempo com os travamentos incessantes do sistema. E não é uma questão de escolha, pois o monopólio da Microsoft não deixa tantas opções assim.

Portanto acho que os piratas são a antítese do monopólio, e hoje com a queda do Mininova os monopolistas ganharam um round nessa guerra.

Mas os piratas jamais serão derrotados.

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