sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CIDADE MARAVILHOSA !!!!!

Eu não ia falar nada, pois me sentia como batendo em morto...covardia meter o pau no Rio numa hora dessas...mas hoje de manhã assisti ao Jornal então...

A cobertura da Globo ( carioca) oscila entre o patriotismo burro e a admiração cega ao BOPE. Já pensou você ver tanques de guerra nas ruas e achar que isso é bom? Mais de 50 carros incendiados em um dia e tudo bem? A reportagem terminou mostrando uma janela de uma casa, só dava pra ver um braço esticando uma folha de caderno com um pedido de paz. A pessoa tem tanto medo de levar tiro que não coloca a cara na janela, só o braço, como naqueles filmes de guerra antigos em que o soldado enfiava uma bandeira branca pela fresta da porta pra pedir arrego.

É ridículo, é patético, deprimente e desprezível. Desperta em mim impulsos sórdidos, uma vontade de ver neguinho se fuder mais ainda pra ver se aprende. O Sergio Cabral foi reeleito em primeiro turno. Na semana do segundo turno, ele mudou o data do dia do funcionário público tentando fazer o feriado aumentar a abstenção e pejudicar o Serra.

Os dois senadores eleitos do Rio, Crivella e Linberg são a escória total Fazem a Marta parecer ok, fora que aqui chutamos a bunda do Netinho. E a Dilma ganhou de lavada nas favelas cariocas.

Então, esse bando de favelado ( não posso escrever isso, não é politicamente correto, afinal eles moram em comunidades...) vai lá e vota nesse bando de bandidos e depois acha estranho que os bandidos comandem o território onde vivem. É muita burrice...

Mesmo porque, se não fossem umas antas de velotrol, eles se mudariam em massa das favelas. Pára pra pensar. Se você morasse numa ZONA DE GUERRA, você não ia se mudar? Talvez não de imediato, pois falta dinheiro, mas no longo prazo, você não tentaria ir pra um lugar melhor, onde não tem bala perdida toda hora? Porra, vai morar no Mato Grosso e plantar soja que é melhor...mas não... é marrrrr legal morar no Riiiiiiiio....TEM QUE SE FUDER !!!!!

Fiquei pensando hoje no filme Cidade de Deus. Mais exatamente na desenvoltura dos bandidos dentro da favela mais pro final do filme. Acredito que é daquele jeito que se vive no Complexo do Alemão e outros. Imagine morar em um lugar onde o Zé Pequeno e seu bando anda com trabuco na cintura em plena luz do dia. Mata qualquer um sem acontecer nada. E neguinho se "acostuma" com a situação? Ser pobre é uma coisa, ser BURRO é outra.

E não tenho mesmo compaixão por essa gente, pois prezo demais as crianças. Os adultos quero que se explodam, se querem morrer cheirando pó ou tomando tiro não me importa, mas as crianças não tem culpa. Exige sacrifícios? Claro que sim, mas eu vivi vendo meu pai fazendo sacrificios pelos filhos, não era uma situação tão grave e mesmo assim tínhamos somente um carro para os filhos poderem estudar no Porto Seguro. Devo meus estudos ao fato do meu pai andar de ônibus. E eu faço os mesmos pelas minhas filhas. Pais que não são capazes disso não tem meu respeito. E foda-se quem me acha radical.

Outra coisa que me espanta é que carioca sabe nome de bandido. Qualquer um no Rio sabe quem é o Dono do Morro. Eles se acham malandros por sacarem com é o movimento da bandidage, Vc tá loco, eu nem me dou ao trabalho de ler o nome desse bando de vermes, pra mim deveria ser preso e ser chamado pelo número, viva os irmãos metralha !!!

Um comentário:

Rivotril disse...

quando fui para o Rio da última vez vi 2 garotos indo para a praia e um deles disse "vamos roubar uma banana antes de cair no marrr", não eram trombadinhas, esse episódio me mostra que o crime no Rio está incrustado, é o resultado do culto a malandragem carioca, "cariocas não gostam de sinal fechado", "cariocas são sacanas". Coloquei esse comentário para responder a sua pergunta: SIM, neguinho (no Rio) gosta de morar na favela é muito melhorrrr do que plantar soja no Mato Grosso. Difícil colocar leis, regras, etc para um povo como os cariocas.
Ponto positivo de tudo isso é que os caras subiram no morro do alemão, que é o principal morro, isso eu acho que tem que ser comemorado sim (com parcimônia, é claro)