domingo, 30 de novembro de 2008

"Livremente Inspirado"

O plágio não existe mais.

Nesses tempos de Ctrl + C e Ctrl + V, falar em plágio é perda de tempo. Outro dia um amigo que é professor me contou que existe um serviço na Internet que mostra o "nível de plágio" de um trabalho de um aluno. Vc cola o texto lá, e o site te mostra que partes foram copiadas de outros textos. Até 30% de cópia esse meu amigo deixa passar...

Bem, eu estou vendo TV e passou o comercial da SKOL. Tem uma historinha de uma nave alienígena que deixa uma água redonda na Terra e por aí vai. Me pareceu muito com a campanha da Bavária Premium, onde também vai se contando uma historinha que seria o "segredo" da Bavária Premium.

Será que to vendo coisas???

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Moleza na ordem do dia

Tenho uma pergunta.

Vocês enxergam uma tolerância extrema de forma geral? Quero dizer, a impunidade correndo solta? Tipo - "quanto pior melhor?" - uma bandalheira mesmo?

Alguns sinais:

- Políticos nunca são presos ou punidos. Afinal, "todo mundo rouba mesmo"...
- Bandidos são perdoados ou compreendidos como "vítimas" da desigualdade social.
- Alunos que depredam escolas o fazem devido ao vazio deixado pela falência do modelo familiar.
- Ninguém é demitido por ter feito uma cagada.
- Um caminhão bate numa ponte, pára a cidade, e nada acontece com o motorista, ele sequer paga o estrago na ponte. Afinal, ele não foi "treinado" adequadamente pela empresa.

O que era já um comportamento comum - essa tolerência com a mediocridade - está virando a regra. E quem é duro é taxado de retrógrado.

Cadê nossos conservadores? Cadê os pais caretas?

Quer um exemplo?

No rádio hoje entre 6 e 7 da tarde, escutei em uma estação o Lobão e outro mané falando palavrões. Em outra, uma bissexual, noiva há 4 anos, pedia conselhos a uma dupla formada por um gay e uma vagaba, sobre como poderia convencer o seu noivo a ir pra cama com ela e mais uma mulher.

Eu não quero que minhas filhas escutem isso antes dos 18 anos. Isso é rádio !! É aberto, e eram 6 da tarde. Não venha com essa de mudar de estação, acho ofensivo esse tipo de conversa, e quero que minhas filhas tenham liberdade de escutar rádio sem correr o risco de serem agredidas.

Agora me chamam de careta? Conservador? Se proteger minhas filhas dentro do que EU acredito é ser conservador, sou mesmo.

Onde está a educação? A cortesia? A fineza? O respeito ao próximo?

Esses conceitos são ultrapassados? Ou vamos depender somente da Gloria Kalil e suas dicas de etiqueta??

O debate está aberto...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Pára moço, pára que eu quero descer...

Eu ganhei um celular da firma. Da hora. Um Nokia 4756hyt com câmera e blue tooth.

Agora eu ando com dois celulares. Agora eu acesso e-mails onde estiver. Agora fodeu...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Porteiro x Zelador: Round 1 - Fight!

Assisti ontem a uma cena icônica.

No prédio onde eu trabalho, existe um cidadão que é algo como um síndico e um gerente do prédio. Ele cuida para que as pessoas façam seu trabalho, e tudo esteja funcionando direitinho. Vou chamar esta pessoa de gerente, para facilitar, embora isso passe uma idéia de que a coisa é muito mais chique do que é. Para que possam ter idéia, um ano atrás ele era o porteiro. Por sinal, o novo porteiro é o outro personagem de nossa história.

(A real é que são dois semi-analfabetos, um negro e um branco, conversando com sotaque nordestino. Sem julgar, só estou apresentando os personagens. Também podia dizer que os dois tem uns 30 e tantos anos, e que são casados.)

Resumindo, o que acontecia era o seguinte: os dois discutiam, em voz alta, na frente da porta do elevador, junto a donos de conjuntos e clientes. O gerente estava dando uma bronca no porteiro porque este havia chegado atrasado, novamente. E a resposta do porteiro é que, já que todo mês vem descontado no holerite dele o tempo de atraso, que o gerente não tinha direito de reclamar.

Foi nesse momento que o gerente fez a burrada. Começou a argumentar que os atrasos não eram descontados, e o porteiro cismando que eram. A discussão ficou nisso, o porteiro virou as costas para o gerente, entrou no elevador, e deixou ele falando sozinho.

Não sei nem por onde começar. Acho que o que me incomodou é o porteiro achar que tinha a razão.

Fiquei pensando no quanto fazemos isso: Não tem uma penalidade por descumprir a regra? Ok, eu pago a penalidade, e você não me enche mais o saco.

Vou me ater a este caso e deixar que vocês façam as abstrações necessárias.

1. Importa se o atraso é descontado ou não?
2. E se for, vale? Eu pago a penalidade e você não me enche o saco?
3. Será que o porteiro pensa que o outro porteiro, o da manhã, tenha que ficar mais tempo (e assim atrasar em seu outro emprego) ou deixar a recepção do prédio sozinha (que o gerente evidentemente não permite)? Será que ele se importa?

Enfim, fiquei com o episódio na cabeça, e resolvi escrever.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mais uma aula de marketing


De vez em quando, apareceu uma múmia deputada federal ou senadora que quer proibir os anglicanismos no país. Particularmente eu acho uma imbecilidade, mas daí até o que eu vi ontem no supermercado é demais.


Não vou nem entrar no mérito de quanto escroto é ter um produto inteiro em inglês, mas no quanto difícil é entender o que a porra faz.


Vou até postar as fotos, inaugurando a postagem de fotos nesse blog!!!








Esse, dos três que vou colocar, é o menos ruim. "Control Queda Therapy". Isso é sério? Por que não tudo em inglês? Por que não tudo em português? É o exemplo menos ruim pelo simples motivo que Control e Therapy são palavras cuja tradução é parecida com o inglês. Mas que ter uma palavra em português entre duas em inglês é bisonho, isso é. Mas até que dá para entender o que o produto se propõe a fazer. O marketeiro deu sorte.






Mas vamos ao próximo exemplo:







Vanish PoderO2 Crystal White! Bem bacana! Qual é o problema aqui? Será que é que eu tenho que adivinhar que minha faxineira quer isso quando ela escreve VENEX na lista de compras? Ou que ninguém tem uma puta idéia do que é o tal PoderO2, nem que white é branco. Mas pelo menos eles puseram as tais tarjas ali em cima que explicam o que é o produto. Ganhou o imbecil do global team, né, fazer o que?


Mas de todos, o meu preferido é:



Nivea My Silhouette Bio-Slim Complex. Atenção aqui:

My: do inglês, meu. Silhouette: do francês, silhueta. Bio: do grego, vida. Esse é campeão. Eu sou relativamente letrado, e não consegui entender muito bem o que faz isso. Até porque, silhueta não é das palavras mais comuns no nosso vocabulário.

Fico imaginando uma pesquisa desses produtos. Como será? Impossível que essas empresas não passem o produto por uma pesquisinha antes de lançar.

E ou eu to menosprezando o consumidor, ou então tem alguma coisa muito errada com os marketeiros no Brasil.


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Jipe ou o Esportivo?

As escolhas do mundo corporativo.

Existe uma grande inclinação dos marqueteiros de se ater a atividades que não influenciam o negocio, mas influenciam diretamente sua vida pessoal.
Por exemplo, muitas reuniões e discussões abordam temas que no final do dia não mexem o ponteiro da marca ou do negocio, para exemplificar pensei na seguinte analogia:

Imagina que você está numa corrida de carros, você e sua equipe ficam 80% do tempo arrumando e melhorando um carro de alta velocidade, seu objetivo é deixá-lo perfeito, inclusive esteticamente falando (polido, limpo, bonito, etc), mas na verdade sua jornada só tem 5% de asfalto e a maior parte do trecho é off-road, mas seu jipe está um lixo porque é muito chato, trabalhoso e menos “glamuroso” cuidar de um off-road pelo simples fato que é inerente que ele sempre vai estar feio, sujo e vai quebrar, e é justamente isso que alguns mercados como bens de consumo precisam: manutenção diária, execução, cobrança, conserta o freio de disco hoje, o pneu amanhã e com isso o jipe vai andando.

Enfim, olhem no mercado e vejam quantos “esportivos” temos e quantos “jipes”? Sem duvida são muitos esportivos por aí gastando muito dinheiro das empresas e poucos jipes trazendo resultados.

Eu já decidi, vou aprender bastante com os esportivos e os jipes e um dia só consertar meu jipe, vou começar com um Willys bem velho, mas vai ganhar muitas corridas.